segunda-feira, 17 de março de 2008

Sejam bem Vindos ao Blog do Amigos da Leitura

Este blog é aberto a todos que participam, já participaram ou que simplesmente apreciam o trabalho desenvolvido no hospital Santa Casa de Misericórdia de Marília pelos voluntários, alunos da Unesp, que procuram proporcionar com as atividades o contato das crianças com a leitura de maneira viva, lúdica e prazerosa.
Com o objetivo de possibilitar aos pequenos um dia mais feliz com muita cultura e entretenimento os voluntários buscam incentivar a interação das crianças hospitalizadas com o livro e produção literária.

Semanalmente será postado novidades relacionadas ao projeto como datas de oficinas, cronogramas dos voluntários e muito mais. Aproveitem e participem vocês também deste trabalho tão bonito!!!!!!

"Ler ou estimular a leitura para uma criança é como plantar uma semente em terreno fértil. A leitura é o início de um sonho lindo, no qual as pessoas poderão desenvolver seu senso crítico e raciocínio lógico, acreditar mais em si e ter mais imaginação e criatividade para alcançar seus objetivos."

domingo, 16 de março de 2008

Histórico: saiba como tudo começou!







O Projeto Amigos da Leitura começou a atuar em Marília no ano de 1999 como uma atividades do Grupo Novas Tecnologias em Informação/Departamento de Ciência de Informação/FFC-UNESP, sob a coordenadoria da Profª Dra. Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa Santos. Inicialmente planejado para ser desenvolvido junto a um time de futebol de adolescentes no bairro Jardim Bandeirantes da cidade de Marília, foi transferido para uma escola estadual do mesmo bairro " Prof. Amaury Pachecco". No ano de 2002 passa a executar suas atividades no Hospital Materno Infantil com uma programação para as crianças hospitalizadas. No segundo semestre de 2003 amplia suas atividades atuando na Santa Casa de Misericórdia de Marília, com atendimento nas alas do Pavilhão Infantil e de Diálise, onde hoje se concentram suas atividades, mas atendendo as alas de Pediatria, Oncologia e Unidade de Terapia de Queimados.

Nesses oito anos de existência o projeto contou com inúmeros voluntários, que por todos esses anos fizeram a diferença na de várias crianças necessitadas de alegria, carinho e atenção. Tudo o que merece ser feito merece ser bem feito e, para que a história desse projeto tenha continuidade e se torne cada vez mais sólido é preciso o interesse e o comprometimento de novos voluntários. Ajude-nos a contar mais uma vez a nossa história!

O que é ser voluntário?

"O trabalho voluntário resume uma abrangência enorme de extraordinárias descobertas. Olha para o ser humano e descobre um irmão. Enxerga a mão que pede socorro e estende a sua para ajudá-la. Vê pedras no caminho e se prontifica a retirá-las. Observa as subidas íngremes e trata de aplainá-las. Sente o frio e o aquece, sofre a fome e dá de comer, percebe a angústia e leva alento, pressente a morte e oferece a vida.Entre as descobertas do coração, o trabalho voluntário é uma presença mágica e marcante [...] Quem o exerce deixa de ser apenas egoisticamente um, e vive também em outros corações. Sente a alegria da recompensa e o acalento da paz![...] O voluntário, em sua essência, transmite alegria, participação, oferece o seu exemplo, possibilita a oportunidade de outras pessoas fazerem também as suas descobertas, utilizarem os seus talentos e serem mais felizes.O trabalho voluntário é um caminho de mão dupla: doa e recebe, é participante e participativo, é corpo e alma, sonho e realidade. Esse roteiro conduz inexoravelmente a novos horizontes, ilimitados, onde se avistam sementes e colheitas produtivas, onde há luz e calor humano, onde é possível viver muito melhor."
(GOUVEIA, 2003, p.16)

Para refletir...




"Será que podemos trancar em um armário tudo que não queremos ver, tudo de que não gostamos, tudo que nos amedronta?
Somente a valorização da vida, em todos os seus aspectos, pode acabar com essa situação; somente um coração aberto pode abraçar todos os que necessitam; somente a informação pode retirar os véus sutilmente depositados pelo medo".
(GOUVEIA, 2003, p.16)