quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Dia das Crianças 2009 - Voltamos ao Bosque Municipal!!!


No ano de 2008 uma grande experiência aconteceu no projeto: começamos montar teatros de fantoches para apresentar, e depois disso pegamos gosto pela coisa, saímos do universo de contar histórias apenas com os livros nas mãos (não que isso não seja maravilhoso), mas é sempre bom inovar. Neste ano (2009), voltamos novamente ao Bosque Municipal de Marília para apresentarmos a peça "Menina Bonita do Laço de Fita" de Ana Maria Machado. Apresentamos a peça por duas vezes, pois passaram por ali naquele dia mais de trezentas crianças.


Com certeza foi mais uma experiência muito gratificante para o projeto, que neste ano está completando 10 anos!!! E nada melhor do que contar histórias ao cheiro e ao som da natureza!!!






Semana da Biblioteca

Na semana na Biblioteca, o Projeto Amigos da Leitura saiu um pouco das alas hospitalares e se dedicou um pouco a contação de histórias na Biblioteca na Unesp no Campus de Marília (FFC). A apresentação do teatro de fantoches "A menina Bonita do Laço de Fita" de Ana Maria Machado foi maravilhosa e divertiu muito as crianças que ali estavam. Contamos também com ajuda de outros projetos da faculdade. Enfim, é sempre bom estimular a imaginação, desenvolver o intelecto, clarear as emoções e enriquecer a vida com a arte de contar histórias...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Semana da Criança 2008

Na semana da criança, preparamos um teatro de fantoches, para apresentar na festa das crianças (sexta-feira dia 10/10) do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Marília, onde realizamos visitas periódicas de leitura e entretenimento, às unidades da pediatria, da Oncologia e da Unidade de Tratamento de Queimados.
No contato com uma educadora ambiental do bosque, mãe de umas das coordenadoras do Projeto Amigos da Leitura e uma das organizadoras da semana da criança no Bosque municipal de Marília, fomos convidadas para apresentar a peça na tarde de quinta-feira 09/10 em que receberiam crianças de algumas escolas do município, no bosque.
Ao chegarmos fomos recebidas pela Educadora ambiental, dona Eliane, com um almoço apetitoso.

Preparamos os últimos detalhes dos fantoches e nos ambientamos com os biombos e microfone, um malabarismo para as quatro conseguirem se movimentar por traz dos biombos e com apenas um microfone.

Logo as crianças começaram a chegar, por escolas.
Tivemos a presença de duas escolas com uma sala de cada uma e uma terceira com a escola toda, estima-se que estiveram lá perto de 500 crianças na faixa etária de 4 à 13 anos. As crianças foram bem participativas na apresentação e acompanharam a peça, cheias de entusiasmo querendo explorar os fantoches. Uma vez terminada a apresentação, a concorrência para mexer nos fantoches era grande.
Maior parte dos materiais utilizados foi fornecido pela Secretaria Municipal da Cultura.
Na sexta-feira, por volta de umas 8 horas da manhã, nos encontramos no hall da entrada dos funcionários do hospital, e fomos à sala da UTQ, que desativada, foi transformada em um verdadeiro buffet de festa de crianças, com bexigas coloridas, pôsteres de desenhos animados, dois grandes bolos deliciosos, salgadinhos, refrigerantes, presentes, e vários pares de óculos coloridos, para usar na festa.
Havia desde filhos de funcionários do hospital até, crianças internadas. Foi bacana encontrar as crianças com as quais havíamos tido um contato anterior nas visitas de leitura durante a semana e ver que várias delas já estavam melhor e que algumas logo teriam alta.
Primeiramente um grupo de funcionários, do próprio hospital fez uma apresentação com fantoches de uma moça que dava conselhos às crianças sobre como se comportarem nas famílias e no respeito a Deus e às coisas sagradas.
Depois se deu um tempo para os comes e bebes e então foi a nossa vez com a peça: A Estrelinha Cadente. Comparando com o dia anterior a apresentação foi mais tranqüila para nós de traz dos biombo, uma vez que era maior que o utilizado no dia anterior, porém tivemos dúvidas se conseguiram ouvir tudo pois não havia microfone. O local era uma sala não muito grande e fechada e não mais ao ar livre como foi no bosque.
Depois das apresentações, a polícia militar trouxe presentes para as crianças. Foi um momento bem animado, é claro... uma das crianças internadas quis levar mais um brinquedo para o irmãzinho que estava em casa.
Além das crianças contamos com a presença de vários outros funcionários do hospital, além dos funcionários pais de crianças e dos acompanhantes das crianças internadas.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Sejam bem Vindos ao Blog do Amigos da Leitura

Este blog é aberto a todos que participam, já participaram ou que simplesmente apreciam o trabalho desenvolvido no hospital Santa Casa de Misericórdia de Marília pelos voluntários, alunos da Unesp, que procuram proporcionar com as atividades o contato das crianças com a leitura de maneira viva, lúdica e prazerosa.
Com o objetivo de possibilitar aos pequenos um dia mais feliz com muita cultura e entretenimento os voluntários buscam incentivar a interação das crianças hospitalizadas com o livro e produção literária.

Semanalmente será postado novidades relacionadas ao projeto como datas de oficinas, cronogramas dos voluntários e muito mais. Aproveitem e participem vocês também deste trabalho tão bonito!!!!!!

"Ler ou estimular a leitura para uma criança é como plantar uma semente em terreno fértil. A leitura é o início de um sonho lindo, no qual as pessoas poderão desenvolver seu senso crítico e raciocínio lógico, acreditar mais em si e ter mais imaginação e criatividade para alcançar seus objetivos."

domingo, 16 de março de 2008

Histórico: saiba como tudo começou!







O Projeto Amigos da Leitura começou a atuar em Marília no ano de 1999 como uma atividades do Grupo Novas Tecnologias em Informação/Departamento de Ciência de Informação/FFC-UNESP, sob a coordenadoria da Profª Dra. Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa Santos. Inicialmente planejado para ser desenvolvido junto a um time de futebol de adolescentes no bairro Jardim Bandeirantes da cidade de Marília, foi transferido para uma escola estadual do mesmo bairro " Prof. Amaury Pachecco". No ano de 2002 passa a executar suas atividades no Hospital Materno Infantil com uma programação para as crianças hospitalizadas. No segundo semestre de 2003 amplia suas atividades atuando na Santa Casa de Misericórdia de Marília, com atendimento nas alas do Pavilhão Infantil e de Diálise, onde hoje se concentram suas atividades, mas atendendo as alas de Pediatria, Oncologia e Unidade de Terapia de Queimados.

Nesses oito anos de existência o projeto contou com inúmeros voluntários, que por todos esses anos fizeram a diferença na de várias crianças necessitadas de alegria, carinho e atenção. Tudo o que merece ser feito merece ser bem feito e, para que a história desse projeto tenha continuidade e se torne cada vez mais sólido é preciso o interesse e o comprometimento de novos voluntários. Ajude-nos a contar mais uma vez a nossa história!

O que é ser voluntário?

"O trabalho voluntário resume uma abrangência enorme de extraordinárias descobertas. Olha para o ser humano e descobre um irmão. Enxerga a mão que pede socorro e estende a sua para ajudá-la. Vê pedras no caminho e se prontifica a retirá-las. Observa as subidas íngremes e trata de aplainá-las. Sente o frio e o aquece, sofre a fome e dá de comer, percebe a angústia e leva alento, pressente a morte e oferece a vida.Entre as descobertas do coração, o trabalho voluntário é uma presença mágica e marcante [...] Quem o exerce deixa de ser apenas egoisticamente um, e vive também em outros corações. Sente a alegria da recompensa e o acalento da paz![...] O voluntário, em sua essência, transmite alegria, participação, oferece o seu exemplo, possibilita a oportunidade de outras pessoas fazerem também as suas descobertas, utilizarem os seus talentos e serem mais felizes.O trabalho voluntário é um caminho de mão dupla: doa e recebe, é participante e participativo, é corpo e alma, sonho e realidade. Esse roteiro conduz inexoravelmente a novos horizontes, ilimitados, onde se avistam sementes e colheitas produtivas, onde há luz e calor humano, onde é possível viver muito melhor."
(GOUVEIA, 2003, p.16)

Para refletir...




"Será que podemos trancar em um armário tudo que não queremos ver, tudo de que não gostamos, tudo que nos amedronta?
Somente a valorização da vida, em todos os seus aspectos, pode acabar com essa situação; somente um coração aberto pode abraçar todos os que necessitam; somente a informação pode retirar os véus sutilmente depositados pelo medo".
(GOUVEIA, 2003, p.16)